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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Da experiência e da frustração de adquirir um novo deck

Comprar um deck novo é sempre uma experiência... ou deveria ser. Se adquirimos um novo baralho de tarot é porque aquela obra nos interessou de uma certa forma. Pode ser pelo conceito, pelo conteúdo, pelo autor... E, muitas vezes descobrimos isso através da ajuda dos colegas, que compartilham fotos e ideias... Outras vezes, não raras, é quando vemos o deck de alguém. Pegamos na mão ou vemos uma leitura com aquelas páginas e nos apaixonamos...

Uma outra forma é quando nos inspiramos e, passeando em uma livraria, vemos um deck e se torna paixão à primeira vista. Passar no caixa e ter aquela ansiedade de sair da loja, abrir os plásticos e admirar as cartas.

Infelizmente hoje, muito das nossas compras estão destinadas a serem feitas pela web, o que retarda um pouco desse sentimento, e traz um tanto da ansiedade de esperar o correio chegar. Assumo que, muitas vezes, é a nossa única possibilidade. Mas deveria?

Será que devemos ser privados de ver e experimentar uma coisa que estamos a fim de comprar, de compartilhar com os outros colegas? Será que temos de ficar à mercê de apenas uma loja/distribuidora/etc e tal? É claro que se eu quero um iPod, ele só vem da Apple, mas se eu quiser, eu posso comprar da Amazon, da Fast Shop, da Saraiva, se vacilar, até das Casas Bahia.

Então, preocupada com o acesso que podemos ter e fiz contato com a US Games lá nos EUA que resultou numa ligação do representante da empresa no Brasil. Que me explicou que seu quisesse comprar tarot da empresa seria por eles - que distribuem para outras lojas e que poderia comprar assim.

Outras lojas? Quais?
Algumas que andei vendo cobram preços abusivos por decks que custam US$24.00. EU sei que existem impostos... mas pera lá...
E ainda insisto, lojas, quais? Se podíamos muito bem ir á Livraria Cultura e passar a tarde escolhendo.

Aliás, falando em Livraria Cultura, me foi dito pelo representante brasileiro que ele não deseja fazer negócio com a mesma pois discorda dos planos de pagamento, porém sugeriu que eu fosse até falar com o dono da loja. Pois bem, eu sou o cliente e não me disponho a fazer o trabalho de representante da US Games... não sou paga para isso. Quem é que deveria fazer esse trabalho mesmo? Ah, sim... o representante no Brasil.

Representante também que quis deixar a entender que a comunidade de tarot que esteve na Confraria de Tarot não é tão representativa assim, pois "se tratou de 30 ou 40 pessoas." A Confraria Brasileira de Tarot teve, em sua primeira edição, 120 pessoas, todas interessadas e pensando e fazendo pensar o tarot.

Se uma loja abre ou deseja representar uma marca, que saíba muito bem quem é seu público. Não somos deslumbrados ávidos por decks fáceis. Somos seres pensantes e que têm suas preferências teóricas e de estudo. Claro que nos apaixonamos... claro que compramos por impulso... E por quê não podemos comprar por impulso na livraria mais próxima? Por que o marketing do distribuidor não quer ou não sabe negociar?

Assim, amigos e leitores desse blog, participantes do Chá de Tarot, amigos da Confraria, eu digo... tarots existem muitos e muitas possibilidades de comprá-los. Da Amazon.com a Livrariacultura.com.br . É importado? Tente: betterworldbooks.com Não cobra frete pro Brasil. Ah, a amiga Priscilla Lhancer tem sua loja, Amor, o Próprio. Inclusive, ela nos arranja decks mais "difíceis".

Tarot é paixão, é estudo, é arte. Que ele não caia na malha maldosa do editorial ou pior, do marketing, irresponsável e capitalista selvagem.

Pietra

2 comentários:

  1. ... e o que será que o "representante" entende como representativo?

    Com meus botões penso que em médio prazo veremos o desempenho do mesmo.

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